Os funcionários das quatro universidades federais do Rio Grande do Sul – Porto Alegre, Santa Maria, Pelotas e Rio Grande – e o Cefet de Pelotas paralisaram suas atividades no dia 17 de abril, dia nacional de luta contra as reformas neoliberais do governo Lula. No Estado, tomou peso a luta contra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e em defesa da educação.

Também houve um ato unificado com a presença de funcionários das universidades de todo Estado, professores da rede estadual em oposição à atual direção cutista do Cpers-Sindicato, estudantes universitários e secundaristas e diversas outras categorias apoiadoras, aglutinando cerca de mil pessoas, que saíram numa animada passeata pelas ruas do centro Porto Alegre até a sede do Banco Central.

Este foi o local escolhido para a manifestação, pois todos queriam protestar contra a política econômica do governo Lula que sucateia as universidades e os serviços públicos para privilegiar banqueiros e empresários. Além disso, os funcionários do Banco Central declararam greve por 17 horas a partir do dia 17.

Unificados contra o congelamento de salário, a retirada de direitos e ameaçados pelas reformas dos governos federal e estadual de Yeda Crusius (PSDB), empalmaram suas bandeiras no ato a Conlutas e a Intersindical. As bandeiras da CUT não apareceram, mas isso não é mais nenhuma novidade!