A greve dos professores na Bahia foi um exercício de acumulação de forças. As conquistas foram limitadas, porém os trabalhadores da Educação mostraram uma grande capacidade de mobilização.
Foram 13 dias de greve. Deflagrada no dia 1º de abril, transformou o dia da mentira em dia de luta. O Plano de Cargos e Salários foi o carro chefe das reivindicações.
O aumento da gratificação de regência de classe de 40 para 50%, em duas parcelas, a ampliação da carga horária de atividade complementar para 35%, a liberação de professores para cursos de pós-graduação e a manutenção dos níveis 1 e 2 foram conquistas, mas que estão distantes dos objetivos da categoria, destacados no elenco reivindicatório do Plano de Cargos e Salários.
Por isso, a luta deve continuar. É preciso reorganizar as zonais do sindicato, intensificar o trabalho de base e manter o debate permanente por uma educação de qualidade e pela valorização do trabalho do educador.