`AtoA burguesia nacional se associou, em sua maioria, com o capital estrangeiro, ou foi à falência. Não é capaz de se enfrentar com o imperialismo, e teme as mobilizações dos trabalhadores. A luta por uma segunda independência do país só poderá ser obra dos próprios trabalhadores, com uma revolução socialista.

O governo Lula já se mostrou um instrumento nas mãos do imperialismo, a ponto de chamar os EUA de “companheiro indispensável para o Brasil e a América do Sul”. Assim, a luta contra o imperialismo é também contra o governo Lula.

Nós defendemos a imediata ruptura dos acordos com o FMI. A independência do país começa por romper com o pacto que nos impõe um modelo econômico nocivo para os trabalhadores.

Junto com isso, defendemos o não-pagamento da dívida externa, que sufoca a economia, impedindo o investimento em setores vitais.

Propomos, também, a expropriação das grandes empresas multinacionais, que detêm a parte fundamental da economia nacional. Por último, defendemos a imediata retirada das negociações da Alca e a convocação de um plebiscito sobre ela.

Nos protestos do dia 7 de setembro, as lutas por uma segunda independência contra a Alca, a dívida e o FMI devem ser retomadas com toda força.
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