No dia 22 de fevereiro, a Conlutas lançou oficialmente a Campanha Nacional pela anulação da reforma da Previdência, no auditório da Assembléia Legislativa do Distrito Federal.
O evento contou com a presença de diversas entidades sindicais do funcionalismo público, como o Fenal (Federação Nacional dos Servidores dos Poderes Legislativos Estaduais e do Distrito Federal), Mosap (Movimento dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas), Fenafisco (Federação Nacional dos Trabalhadores no Fisco Estadual), Unafisco (União Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Legislativo Federal e do TCU), Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho), Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional) e Unacon (União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle).
Segundo William Carvalho, da direção do Sinasefe e da coordenação nacional da Conlutas, as falas das entidades foram no sentido de aproveitar a crise do governo e lutar para anular essa reforma. Expressaram a necessidade das entidades subscreverem o requerimnento encaminhado pela Conlutas junto com outras entidades ao Ministério Público pedido a anulação da reforma da Previdência, uma vez que o processo de votação no Congresso foi viciado pela compra de votos, como ficou comprovada na cassação de Zé Dirceu. Além disso, está sendo encaminhado um abaixo-assinado na base das categorias, exigindo a anulação da reforma, que pode ser encontrado no portal da Conlutas (www.conlutas.org.br) e no do PSTU (www.pstu.org.br).
Junto com a Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap), a Conlutas está impulsionando um movimento pela valorização do salário mínimo, que será desenvolvido tanto entre os servidores públicos como na base dos trabalhadores da iniciativa privada, seja da ativa ou aposentados. Ao contrário da campanha chapa-branca levada a cabo pela CUT, que culminou na aceitação do salário mínimo rebaixado do governo, a campanha pela valorização do mínimo luta por um aumento digno, apontando as fontes de onde viriam os recursos para o pagamento de uma renda justa: a ruptura com o pagamento dos juros da dívida pública.
As propostas da Conlutas pelo real aumento do mínimo estão sendo sistematizadas numa cartilha que será trabalhada pelas entidades em suas bases.
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