No final do ato, o Opinião Socialista entrevistou alguns dos principais dirigentes da manifestação“Uma manifestação belíssima, as pessoas que aqui estão não foram subsidiadas pelo governo, vieram com suas próprias finanças num esforço danado e estão aqui dizendo a palavra de ordem que é a de todas as pessoas de bem que querem continuar ensinando aos seus filhos que é proibido roubar. Fora todos os corruptos, tanto os de FHC quanto do governo Lula”.

Heloisa Helena,senadora (P-SOL/AL)

“Fomos surpreendidos porque veio muito mais gente do que estávamos avaliando na Conlutas. O que mostra a disposição de luta dos trabalhadores. Demos um capote no ato de ontem, chamado pelas forças que apóiam o governo. O governo responde à crise com uma aliança cada vez mais à direita para blindar a política econômica. Mas essa política vai ser derrubada nas ruas”.

Paulo Rizzo,10 vice-presidente do ANDES-SN

“A mudança tem que partir das ruas, não através de plebiscito ou eleições. Temos que botar todo mundo nas ruas para exigir a revogação da reforma da Previdência e a retirada das reformas Sindical e Universitária”.

William Carvalho,diretor do Sinasefe

“Essa é a primeira grande manifestação de massa que estabelece uma unidade dos trabalhadores para enfrentar o governo Lula e seu bando de corruptos. Uma grande vitória do conjunto da classe que pôs no chinelo o ato chapa-branca”.

Hélio de Jesus,diretor da Fenasps

“A manifestação de ontem, bancada pelo governo do PT, não teve a energia e a disposição do ato de hoje”.

Pedro César Batista, assessor da Unacon

“Esse ato foi uma grande vitória. É um ato histórico que marca o momento em que a esquerda brasileira foi para as ruas demonstrando que há uma ruptura da classe trabalhadora com o governo Lula. Demonstra uma ruptura, inclusive, dos trabalhadores com sua direção tradicional. É o momento da união da esquerda socialista, que construa uma alternativa a essa direção”.

Janira da Rocha,diretora da Fenasps e dirigente do MTL e do P-SOL

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