O montante dos juros e amortizações pagos nas duas últimas décadas é de 542,83 bilhões de dólares. Mesmo assim, a dívida externa triplicou mo mesmo período, saltando de 73,96 bilhões de dólares em 1981 para 236,16 bilhões em 2000.
No último ano, o governo precisava economizar 40,2 bilhões de reais para pagar os juros da dívida externa, em cumprimento do acordo com o FMI. Economizou 46,6 bilhões de reais, 6,4 bilhões a mais. Por outro lado, a Dívida Interna, saltou de 59,4 bilhões de reais em 1994 para 675 bilhões de reais em 2001, ou seja, um crescimento acumulado de 1,036%.
Esse dinheiro que vai para engordar os bolsos dos grandes banqueiros e especuladores nacionais estrangeiros poderia ser utilizado para gerar milhões de empregos, construir, milhões de moradias populares, milhares de escolas e hospitais e garantir crédito fácil para pequenos agricultores e comerciantes. Ao contrário de Fernando Collor, que confiscou o dinheiro do pequeno poupador, propomos confiscar os grandes banqueiros e especuladores. Por tudo isso, dizemos: não pagar a dívida externa e interna.