Após dois meses de presão finalmente foram libertados os presos políticos do Movimento dos Sem Terra de Iaras: os companheiros Miguel, Daniel e Pio.
Vítimas da trama montada pelos fazendeiros da região, junto com a polícia, os companheiros estavam encarcerados em péssimas condições. O que garantiu a liberdade dos companheiros foi a pronta reação do movimento sindical e popular a esta arbitrariedade. Foram várias caravanas que os visitaram na cadeia, com familiares, políticos do PT e do PSTU, dirigentes sindicais e do MST, além das Comissões de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Sindicatos dos Advogados, Advogados da Rede Nacional dos Advogados Populares (Renap) e Instituto José Luís e Rosa Sundermann. Esta mobilização pressionou as autoridades do Poder Judiciário a aceitarem o Habeas Corpus encaminhado pelos advogados do MST e da Renap.
Dois dias após saírem da prisão, eles compareceram ao encontro estadual dos formadores e monitores da Campanha contra a Alca, onde foram aclamados e serviram de referência de disposição e luta para todos os presentes.