A melhor maneira de homenagear o “velho” Moreno é utilizar suas contribuições ao trotskismo para avançar no caminho por ele traçado.

O ato do dia 3 março é uma demonstração disso. Muito mais que uma simples homenagem, é um passo na reconstrução da Liga Internacional dos Trabalhadores. A LIT é a obra fundamental de Moreno, o embrião de Internacional fundada por ele. A presença de novos partidos que se integraram à LIT (como o partido italiano) ou estão voltando (como o PST colombiano) são expressões da reconstrução da LIT de Moreno.

Outro passo é o fortalecimento do PSTU, que hoje tem uma das maiores inserções sindicais dos partidos trotskistas em todo o mundo. Uma das marcas distintivas de Moreno foi exatamente essa: a busca por ligar os partidos revolucionários ao movimento de massas. Ou seja, construir partidos que não seguissem a lógica das seitas, muito comum no “trotsquismo”.

A revista teórica Marxismo Vivo, publicada pela LIT, lançou uma edição especial sobre os vinte anos da morte de Moreno, com uma série de artigos de sua autoria. Publica também uma cronologia de sua vida, e um artigo de Martín Hernández sobre suas contribuições centrais. Um dos principais temas citados na matéria é exatamente a ruptura de Moreno com o trotskismo dos bares e meios intelectuais, e sua opção estratégica pelo trabalho junto ao movimento operário. Nessas páginas do Opinião, publicamos uma parte desse artigo:

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