O funcionalismo Municipal de Taboão da Serra (SP) entrou em greve a partir do dia 7 de dezembro, reivindicando reajuste salarial. Em 9 anos, somam-se 88,22% de defasagem salarial. A proposta de orçamento para o próximo ano não inclui o reajuste para o funcionalismo e foi o estopim da greve. O prefeito Evilásio (PSB/PT) está intransigente e se nega a negociar, porém a categoria está confiante e a greve se fortalece a cada dia nos piquetes e nos atos na Regis Bittencourt (BR-116) na prefeitura e na Câmara Municipal.

A Associação dos Servidores Municipais é dirigida pela Articulação Sindical e foi surpreendida pela greve e a todo momento teve uma postura vacilante diante da mobilização que se iniciou com a paralisação espontânea dos trabalhadores da Central de Abastecimento da Cidade, conhecida como Usina.

O PSTU está intervindo na mobilização e uma de suas militantes é uma das dirigentes da greve. O partido propôs a formação de comandos de greve, carta aberta à população e aos demais funcionários e tudo foi aprovado pela categoria, inclusive o valor de R$ 350 de aumento imediato e o restante, para chegar aos 88,22%, parcelado em 3 anos.

A greve hoje está precisando de apoio financeiro e político pois os recursos da associação estão acabando, devido ao aluguel do carro de som, aos materiais da greve e alimentação dos grevistas.

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