Defendemos uma frente classista, dos trabalhadores. Não é possível refazer o caminho do PT, de alianças com partidos ou setores de partidos burgueses.
A direção do PSOL felizmente recuou da proposta de aliança nacional com o PDT.

Entretanto, seu diretório nacional definiu que buscaria incluir na frente “segmentos de outros partidos que se colocam na oposição, com um discurso de esquerda, que possam se deslocar das alternativas apresentadas por suas próprias legendas”.

Nas discussões com a direção do PSOL foram citados Pedro Simon (PMDB), Luiza Erundina (PSB), Fernando Gabeira (PV), João Fontes (PDT), entre outros. A idéia seria buscar o apoio dos setores “éticos”destes partidos burgueses.
Não vemos nenhuma ética dos trabalhadores nesses setores que permanecem dentro de partidos burgueses e corruptos. O PMDB dispensa explicações; PV e PSB estão no governo Lula; o PDT está no governo do PSDB/PFL em São Paulo. Todos estes partidos têm parcelas da burguesia em suas direções.

Os companheiros da direção do PSOL dizem que se trataria de “apoios desinteressados” destas figuras à Heloísa Helena. No entanto, estes políticos da burguesia não funcionam assim. O que eles querem, em geral, são alianças eleitorais regionais explícitas ou por baixo do pano. Isso apontaria para mais uma frente de colaboração de classes.

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