Outro acontecimento na categoria de trabalhadores em educação são as eleições no Rio Grande do Norte. O SINTE, sindicato da categoria em nível estadual, elegerá nova diretoria no dia 10 de junho. São 23 mil filiados.
A Chapa 2 – Oposição Unificada enfrentará a situação (PT/PCdoB), no sindicato há 20 anos. A diretoria pelega faz parte dos governos estadual e municipal do PT e, por isso, não encaminha as lutas.

A conquista do plano de cargos, por exemplo, só aconteceu porque a categoria realizou uma forte greve em 2005 – apesar do golpe da direção, que barrou o movimento. “Foi claro o conchavo entre o PT, o Estado e o sindicato para o plano passar como queria o governo”, afirma Luciana Lima, integrante da Chapa 2 e militante do PSTU.

Entre as reivindicações da Chapa 2 estão a democratização no sindicato, extensão do plano de cargos aos funcionários das escolas e política permanente de reajuste salarial.

Segundo Luciana, os trabalhadores têm recebido bem a Chapa 2. Mas o trabalho não tem sido fácil, pois nenhum dos membros da oposição está liberado para fazer campanha.

A oposição tem trabalhadores independentes, militantes do PSTU, PSOL e outros grupos. A Chapa 2 se propõe a abrir a discussão sobre desfiliação da CUT e adesão à Conlutas, se ganhar o sindicato.
Existe uma terceira chapa, liderada por um grupo de ultraesquerda, a Corrente Proletária da Educação. Apesar de convidados, não quiseram se unificar à Chapa 2. “Trata-se de uma oposição inconseqüente, não querem dirigir o sindicato”, diz Luciana.
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