O PSTU defende como medidas iniciais e imediatas contra a corrupção a prisão e o confisco dos bens de corruptos e corruptores. É preciso também que sejam abertos os sigilos bancário e fiscal dos donos dos bancos e empreiteiras, assim como dos parlamentares, governantes e dirigentes de estatais.

Mas não devemos nos iludir. Para acabar realmente com a corrupção, é preciso romper com a democracia dos ricos, acabar com o capitalismo e construir um outro Estado, uma outra democracia, em que não sejam as grandes empresas que controlem o país, mas os trabalhadores.

A corrupção é mal presente em todos os regimes em que uma minoria controla o aparato de Estado, sem nenhum controle dos trabalhadores e da maioria da população. Por isso, defendemos um outro tipo de Estado, em que os trabalhadores possam eleger seus representantes com mandatos revo¬gáveis a qualquer momento. Se os funcionários de uma empresa controlarem a direção da mesma, sua produção, seus estoques e suas vendas, eles não admitirão a corrupção. Os representantes eleitos devem receber o mesmo salário de um operário qualificado, não mudando o nível de vida que tinham antes.

Se uma pessoa ou um pequeno grupo comandar esta mesma empresa, sem nenhum controle, acabará por utilizá-la para seus próprios interesses.

Com o controle dos trabalhadores, a eleição e a revogabilidade dos mandatos, é possível acabar com a corrupção. Mas para isso é preciso acabar com o capitalismo e construir um outro Estado.

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