O dia 26 de abril será um dia de paralisação nacional dos trabalhadores em educação de todo o país. Neste dia estão indicadas marchas e passeatas estaduais, ocupações de câmaras municipais e de assembléias legislativas. Em Santa Catarina, o centro da pauta de mobilizações é a valorização profissional como forma de qualificar a educação pública.

Neste dia haverá recolhimento de abaixo-assinado da anulação da reforma da Previdência, campanha que está sendo realizada em todo o estado, entre os professores com demais entidades da Conlutas.

Os trabalhadores em educação do estado amargam o 3° pior piso de todo país, os iniciais ganham pouco mais de R$ 400. Além disso, é o setor do conjunto do funcionalismo estadual que tem o piso mais rebaixado. Por isso a principal reivindicação da categoria é a equiparação salarial e a incorporação dos abonos aos salários.

Ao longo do processo de negociação, o SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado) fez três reuniões com o governo. Contudo, na última o governo se manteve intransigente, dizendo que não irá conceder reajuste.

Diante do pouco caso do governo para com a educação, a categoria definiu em assembléia realizada no dia 30 de março um indicativo de greve para o dia 26.
Além dos professores, estarão parados neste dia os servidores municipais de Florianópolis que, em conjunto com os servidores federais realizarão um ato unificado. Agora é luta! É preciso na construção da greve diante da intransigência do governo.

Também é preciso enfrentar a política governista da CNTE-CUT, que impede a unidade dos trabalhadores de educação que estão em lutas país afora. É preciso construir essa unidade e derrotar os governos estaduais e federal, que são os verdadeiros inimigos da educação.