É preciso massificar no nosso país uma grande campanha de defesa do povo palestino e de apoio à sua heróica resistência.
Isso é possível porque já existe uma grande comoção mundial diante dos massacres de palestinos pelo assassino Sharon.
Na Europa há uma onda de protestos em frente às embaixadas do Estado de Israel. A política de apoio político e militar à Intifada é massiva nos países árabes e muçulmanos.
No Brasil, já ocorreram atos em frente à Embaixada de Israel em Brasília e nos consulados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Precisamos voltar a realizar novos e maiores atos unificados mesmo nas cidades onde não existem consulados ou representações do Estado de Israel, a partir da aliança com as comunidades árabes locais, buscando como parte da campanha a arrecadação de remédios e alimentos.
Outras importantes iniciativas foram tomadas aqui no Brasil como a ida de uma delegação de dirigentes de organizações camponesas, incluindo o MST brasileiro, e do Fórum Social Mundial. É preciso manter e ampliar essas visitas incorporando outros setores do movimento, como o sindicalismo.
Enfim, façamos uma grande campanha de defesa dos palestinos. É preciso que o movimento operário, popular e democrático assuma a bandeira da resistência Palestina, denunciando os carrascos sionistas e seus chefes, o governo dos EUA. É necessário ocupar as embaixadas e representações de Israel, e de seus patrocinadores imperialistas.
Façamos uma campanha que exija de FHC a ruptura de relações com Israel; pela liberdade de todos os presos políticos palestinos e da direção da ANP detida em Ramallah.