As gigantescas manifestações populares que sacodem o país produziram suas primeiras conquistas. Amedrontados pela revolta popular, o governo Alckmin (PSDB) e prefeito  Haddad (PT) revogaram o aumento das tarifas de transporte.
As massas irromperam nas ruas, como um tsunami que tudo arrasta, na maior manifestação popular em 21 anos. A juventude brasileira está redescobrindo sua força social e política e sua luta começa a contagiar amplos setores de trabalhadores.
 
Transporte é um direito e não mercadoria!
A revogação do aumento das passagens foi apenas o primeiro passo. Agora, trata-se de exigir de Alckmin e Haddad um transporte público, gratuito e de qualidade. Afinal, o transporte é um direito, assim como a educação e a saúde, e, por isso, não deve ser tratado como fonte de lucros para meia dúzia de empresários gananciosos. Por isso, não podemos admitir o discurso do petista e do tucano de que vão tirar dinheiro de outras áreas sociais para bancar a revogação do aumento.
É possível a tarifa zero para todos e todas, bem como melhorias na qualidade do serviço prestado. Essas medidas podem ser efetivamente garantidas por meio da estatização do transporte público e do investimento de 2% PIB no setor, medidas que acabarão com a máfia das empresas de ônibus que lucram com o sofrimento da população!
 
Fora Alckmin! Abaixo a repressão!
O governo Alckmin (PSDB) foi o responsável pelo massacre da polícia contra manifestantes e jornalistas no ato do dia 11. Assistimos a uma cena da Ditadura: balas de borracha, bombas, centenas de presos, dezenas de feridos, jornalistas com ferimentos graves, sendo que um deles perdeu a visão. É preciso derrubar esse governo criminoso que massacra manifestantes, professores estaduais em greve, negros nas periferias e pobres nas cidades, como foi no Pinheiro em São José dos Campos (SP).
• Fora Alckmin!
• Abaixo a repressão!
• Liberdade para todos presos políticos e fim dos processos contra os manifestantes!
• Desmilitarização da Polícia! Fim da tropa de choque! Investigação e punição exemplar dos responsáveis pela repressão!
 

Post author Ana Luiza e Arielli Tavares, de São Paulo
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