Ao contrário do que diz Lula e a imprensa, a palavra-de-ordem “Fora FMI” nunca esteve tão atual. O Brasil continua submisso à política neoliberal e às necessidades do Imperialismo.

Para enfrentar a crise econômica e seus efeitos é necessário romper de vez com essa lógica. É preciso suspender o pagamento da dívida pública, canalizando os recursos na geração de empregos, como um amplo programa estatal de obras públicas. É necessário também reestatizar as empresas privatizadas, como a Embraer, colocando-as à serviço dos interesses da população e dos trabalhadores.

Ao invés de flexibilizar as relações de trabalho, o governo deveria proibir as demissões, estatizando as empresas que insistirem em demitir. Nesse mesmo sentido, deveria reduzir a jornada de trabalho, sem reduzir os salários. Só atacando o lucro será possível combater as demissões e gerar mais empregos.

Para combater a crise sob uma perspectiva dos trabalhadores, é preciso romper de vez com o FMI e o Imperialismo.
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