Durante a campanha eleitoral, nos meses de julho, agosto e setembro, a militância do PSTU realizará, em todo o país, uma campanha de filiações.O objetivo desta campanha é filiar os principais ativistas que se aproximaram do nosso programa nas últimas greves e mobilizações. Queremos aproximar do nosso partido os trabalhadores e a juventude que estão lutando contra os patrões, o governo Dilma e os governos estaduais e prefeituras. Queremos filiar também todos os militantes, amigos e simpatizantes do partido.

O PSTU foi fundado em 1994, mas foi um ano depois, em 1995, que nosso partido realizou a sua primeira campanha de filiação. Essa campanha tinha um objetivo de legalizar nosso partido, permitindo que ele se apresentasse de forma independente nas eleições.

A importância da legalização
A legalização foi um passo importante na nossa construção. Sem deixar de priorizar a construção colada às lutas da classe trabalhadora e da juventude, a participação eleitoral do PSTU sempre foi muito importante para fazer chegar nosso programa à maioria dos trabalhadores e para construirmos nosso partido.

Foi assim, já em 1996, um ano após a legalização, que o PSTU se apresentou de forma independente nas eleições municipais daquele ano, enfrentando o governo tucano de FHC, com um lema marcante: “Contra burguês, vote 16”. A frase ficou amplamente conhecida entre os trabalhadores e a juventude e foi usada pelo partido nas eleições posteriores.

Em 1998, o PSTU apresentou pela primeira vez a candidatura do operário metalúrgico, José Maria de Almeida, o Zé Maria, à presidência da República, como uma alternativa de esquerda e socialista, à reeleição e FHC e da candidatura de Lula, que naquele momento já defendia a conciliação com a burguesia para “governar para todos”.

Novamente, em 2002, o partido lançou a candidatura de Zé Maria presidente. Naquele ano, Lula venceu as eleições, em aliança com José Alencar, grande empresário têxtil brasileiro. Nosso partido fez uma grande campanha política contra a adesão do Brasil a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), nossa campanha eleitoral foi um importante ponto de apoio ao plebiscito que conseguiu mais de 10 milhões de votos contra a Alca.

Nas eleições presidenciais de 2006, nosso partido realizou uma coligação com o PSOL, apoiando a candidatura de Heloisa Helena, sempre defendendo um programa classista e socialista, inclusive polemizando, durante a campanha com a maioria da direção nacional do PSOL, que já queria, naquele momento, rebaixar o programa da Frente de Esquerda.

Nas últimas eleições presidenciais, o PSTU apresentou novamente “Zé Maria, presidente!”, para, de forma direta, dialogar com os trabalhadores sobre o balanço dos oito anos do governo Lula, que governou de acordo com os interesses dos grandes empresários e banqueiros.

Em todas estas participações eleitorais, seja com candidaturas próprias do partido ou em coligações com outros partidos da classe trabalhadora, o PSTU sempre apresentou um programa socialista, defendendo a independência política dos trabalhadores em relação à burguesia e seus governos, partidos e instituições.

Nossas campanhas sempre apoiaram as lutas dos trabalhadores e da juventude, inclusive abrindo espaço nossos programas eleitorais de TV e rádio para apoiar às greves em curso.
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