Ato no dia 3 denuncia criminalização dos movimentos sociaisA propaganda eleitoral do PSTU na TV na capital do Amapá está denunciando o atentado sofrido pelo candidato à prefeitura da cidade, Joinville Frota. Na madrugada do dia 23 de agosto, um grupo jogou gasolina na casa de Frota e ateou fogo. Por sorte, o candidato, que também é dirigente sindical de trabalhadores rodoviários, estava acordado e, junto com a própria filha, conseguiu apagar o fogo.
O atentado teve claro caráter político. Além da campanha eleitoral, em que Frota representa a única alternativa independente e de esquerda, a categoria está em pleno processo de mobilização. Nosso programa eleitoral divulgou amplamente o atentado e a população está se mostrando bastante solidária, afirma Frota. Os patrões das empresas de transporte, por outro lado, pediram direito de resposta por terem sido apontados como suspeitos pelo crime.
O PSTU e o movimento sindical e popular em Macapá exigem da Polícia as investigações sobre os responsáveis pelo atentado. No dia seguinte ao acontecido, fomos à polícia, que já fez a perícia técnica de casa. Além disso, cobramos investigação e proteção da Polícia Federal. Fomos também aos Direitos Humanos da OAB e teremos agora uma reunião com o TRE, explica o candidato.
No dia 3 de setembro, ocorrerá um ato no centro de Macapá contra a criminalização dos movimentos sociais, convocado pelo PSTU e movimentos sociais e populares.
Não é à toa que a candidatura de Frota atraia tanto ódio. O PSTU é a única alternativa na cidade em que os principais candidatos são Roberto Góes (PDT), Dalva, do PT que governo hoje Macapá, e Camilo Capiberibe (PSB), coligado com o PSOL e o PMN.
Campanha pela vida de Frota
O atentado mostrou que a vida de Frota corre perigo. É necessária uma ampla campanha contra a criminalização do movimento sindical e social. Nesta semana, José Maria de Almeida, presidente nacional do PSTU e da Coordenação Nacional da Conlutas, acompanhado de Aderson Bussinger, conselheiro da OAB-RJ, e Clarkson Messias, diretor do Sindpetro-AL/SE e da FNP (Frente Nacional dos Petroleiros), tiveram uma reunião com o ministro da Justiça, Tarso Genro. O ministro determinou que o diretor-geral da Polícia Federal oriente as providências.
Ao mesmo tempo, Atnágoras Lopes, da coordenação da Conlutas, foi até Macapá para ver as condições de segurança dos companheiros e encaminhar denúncias no TRE.
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