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Em junho milhões de pessoas tomaram as ruas de todo o país na maior mobilização que o Brasil já viu em toda a sua história. A onda de protestos começou com o rechaço ao aumento do transporte público e se massificou contra a brutal repressão policial. Pessoas que nunca haviam estado em uma manifestação antes, fizeram cartazes improvisados e foram às ruas protestar contra o estado da saúde e educação, enquanto milhões são gastos para as obras da Copa do Mundo.
 
A onda de protestos deixou os políticos acuados. As Jornadas de Junho impuseram uma derrota aos governos e aos empresários dos transportes ao forçarem a revogação do aumento da tarifa e a redução em várias cidades e capitais. Nada menos que um quarto da população brasileira teve sua tarifa de transporte reduzida. No entanto, como gritávamos em junho, “não é só por 20 centavos”. A explosão da fúria popular ocorreu com o aumento, mas as causas vão muito além da situação precária do transporte público. As pessoas não aguentam mais a situação da saúde, da educação, a violência policial, a inflação sobre os alimentos, a corrupção, enfim, o conjunto da população começa a perceber que a vida não está o mar de rosas pintado pelo governo e boa parte da imprensa.
 
A aprovação do governo Dilma despencou de 61% para 31% em poucas semanas. Os governos, porém, ao invés de atenderem as reivindicações do povo, nada fez nesses cinco meses que se passaram. O povo continua sofrendo no transporte público lotado e morrendo nas filas dos hospitais. A repressão policial não só não diminuiu como vem se intensificando, acompanhada de um processo de criminalização dos movimentos sociais que se traduzem hoje em vários inquéritos e ativistas indiciados em todo o país.
 
O governo federal não atendeu as reivindicações pois, para isso, precisaria mudar drasticamente sua política econômica e isso, infelizmente, Dilma não parece disposta a fazer. Apesar de algumas concessões, como o Programa Mais Médicos, a saúde continua a mesma, assim como a educação e tudo o mais. Para piorar, o governo aprofundou as privatizações, com o leilão do petróleo e a entrega dos aeroportos. Para mudar de verdade e Educação e a Saúde, o governo precisaria investir pesado, o equivalente a 10% do PIB para cada um desses setores, como reivindicam os movimentos sociais. Mas o governo não dispõe desses recursos pois dedica quase metade do Orçamento da União para o pagamento dos juros da dívida pública.
 
O Brasil precisa de uma revolução
É preciso voltar às ruas, como em junho, para conquistarmos uma real mudança das condições de vida da população. Precisamos de uma mudança radical, enfrentando os interesses dos grandes banqueiros e empresários que controlam esse país para impormos uma mudança radical nesse modelo e nessa política econômica. Precisamos de uma revolução!
 

 
É para isso que dedicamos nossos esforços. O PSTU é um partido formado por jovens, trabalhadoras e trabalhadores que lutam por um mundo melhor. Hoje, lamentavelmente, grande parte da esquerda abandonou qualquer perspectiva de transformação social para apostar em uma ação unicamente eleitoreira. Para nós, porém, só a luta muda vida. Ou seja, só a ação direta dos trabalhadores e a juventude são capazes de arrancar alguma mudança significativa.
 

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