A Síria é toda controlada por gangues e máfias da minoria alawitas. Eles comandam os esquemas criminosos como de prostituição e contrabando e seus membros formam as milícias paramilitares que defendem o governo e estão atirando na população civil.

A maior delas é a que esta concentrada nas mãos da família Al Assad. Tem como base o controle das principais unidades militares, guardas pretorianas, serviços de segurança guarda-costas e a polícia secreta.

Já na época de Hafez Al Assad, pai de Bashar, seu irmão Rifaat al-Assad era chefe de um grupo paramilitar chamado Empresa de Defesa (Saraya al-Difaa), que foi responsável pelo massacre de Hama em 1982, onde 40 mil sunitas foram mortos. Ele tentou um golpe contra o próprio irmão em 1984, que o colocou no exílio.

O irmão mais velho de Hafez, Jamil al Assad, comandou Al-Murtada, uma milícia, composta por alawitas muçulmanos.

Atualmente o irmão de Bashar, o Tenente-coronel Maher al-Assad é o comandante da Guarda Republicana, e da elite do exército, a Quarta Divisão Blindada. O cunhado, General Assef Shawqat é Diretor Adjunto do exército. A policia secreta, Al Mukhabarat, tem como diretor Abdel-Fatah Qudsiyeh, que também é alawita. E os primos de Bashar: Adnan al-Assad, e Muhammad al-Assad são chefes de milícias armadas como a “Companhia da Luta”.

Outro irmão de Hafez, Fawwaz Al Assad, é acusado de estar envolvidos com a milícia Shabiha, que ganhou notoriedade pela forma brutal que impôs uma rede de proteção em Latakia, na década de 1990.