Policiais entram em greve
No último dia 15, policiais e bombeiros militares, policiais civis, agentes prisionais e monitores de Santa Catarina decidiram em assembléia iniciar uma forte mobilização. Eles reivindicam o cumprimento da lei 254, que estabelece melhorias e equiparação salarial para a categoria. Com os salários defasados há pelo menos quatro anos, eles pedem um reajuste de 93%. Os policiais civis já cruzaram os braços. Os militares, proibidos de fazer greve, estão aquartelados e se negam a trabalhar. No dia 23, a categoria participará do ato unificado contra as reformas neoliberais do governo Lula.

Metalúrgicos de volta redonda podem parar
A última assembléia dos metalúrgicos da CSN, realizada no dia 18, marcou indicativo de greve por tempo indeterminado para o dia 24. Os trabalhadores reivindicam 33% de reajuste salarial, referente a perdas dos últimos anos. No dia 24 será realizada uma assembléia que decidirá sobre a realização da greve. A reunião será realizada às 6h, em frente à porta principal da CSN. Os metalúrgicos denunciam que a empresa está contratando seguranças, comprando cassetetes, gás e balas de borracha para reprimir qualquer ação grevista.

Educação marca paralisação
No Rio de Janeiro, os profissionais da educação marcaram uma paralisação de 48 horas a partir do dia 23. A categoria cobra do governador Sérgio Cabral (PMDB) o reajuste prometido durante a última campanha eleitoral. Os profissionais de educação da rede municipal do Rio também vão realizar uma paralisação de 24 horas contra a resolução da Secretaria Municipal de Educação, que institui a aprovação automática nas escolas. Outras redes municipais do estado também vão parar, como as de Duque de Caxias, Niterói e São Gonçalo. Na data a categoria vai realizar uma assembléia para definir os rumos do movimento.

Polícia Federal
Os policiais federais não aceitaram a proposta oferecida pelo Ministério do Planejamento e marcaram uma paralisação de 72 horas que começaria no dia 22. Todos os serviços da PF, inclusive a Operação Navalha, foram paralisados. A categoria exige o recebimento do reajuste salarial de 30% em duas parcelas. Os policiais deveriam ter recebido a segunda parte no começo deste ano, conforme acordo firmado com o governo, mas ela não foi paga.
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