Uma onda de mobilizações vem mostrando que este ano não será (para desgosto do governo e da oposição burguesa) apenas eleitoral. As lutas do funcionalismo e dos operários das montadoras estão se chocando com a burguesia e os governos federal e estaduais, dirigidos por PT, PSDB-PFL e PMDB.

Os trabalhadores estão se enfrentando com o plano econômico – apoiado por Lula e Alckmin – e suas conseqüências: arrocho salarial e desemprego.

Nas matérias a seguir, descrevemos essas mobilizações. Todos os ativistas devem apoiá-las porque, em caso de vitória, todas as categorias serão beneficiadas.

Vale a pena tirar duas conclusões políticas desta conjuntura. A primeira é que os trabalhadores precisam se enfrentar com as direções sindicais governistas, que buscam travar as greves e evitar que se unifiquem. Por este motivo, a Conlutas está presente em todas elas, como uma alternativa de direção combativa que busca unificá-las.

A segunda é que os trabalhadores não podem lutar sindicalmente contra os governos do PT e do PSDB, e depois apoiar Lula ou Alckmin. Assim como a Conlutas está se construindo como alternativa de direção para as lutas, é necessário também construir uma frente de esquerda, classista e socialista para as eleições. Os trabalhadores e a juventude precisam construir outra alternativa eleitoral, independente dos patrões e dos dois blocos burgueses.

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