Roberto Aguiar
A militância do PSTU participa ativamente da greve nacional petroleira, em todo o país. Os militantes petroleiros, que militam na corrente sindical Base/Conlutas, foram fundamentais na batalha para unificar a categoria em torno ao calendário que levou a greve. Cumpriram um papel importante para que a greve ocorresse tanto nos estados onde os petroleiros reivindicam a FNP (Frente Nacional dos Petroleiros), quanto da FUP (Federação Única dos Petroleiros), da CUT.
Os militantes do partido que atuam em outras categorias também têm participado da greve. Em Sergipe, o envolvimento dos servidores públicos e da juventude são destaque. Em todas as unidades, há militantes do partido acompanhando e ajudando na greve, participando dos piquetes e de panfletagens.
Fernando Borges, diretor do Sindipetro AL/SE e militante do partido, considera fundamental o envolvimento do conjunto da militância. “Além de um ato de solidariedade e companheirismo, a greve é uma escola, onde aprendemos a compreender a importância da luta da classe operária e vimos de perto a reorganização que o movimento sindical está vivendo hoje”, afirma Fernando.
Os militantes também têm divulgado e apresentado o partido, através do jornal Opinião Socialista. O jornal do partido foi lido por vários grevistas em frente às unidades da Petrobras. Na manhã desta terça-feira, somente na frente ao Edifício Sede, foram vendidos em torno de 40 jornais. Lee Flores, estudante da Universidade Federal de Sergipe, apresentou a edição do jornal do partido, que traz a manchete “A hora do troco”, com a convocação do dia nacional de lutas, na próxima segunda, dia 30 de março.