O movimento continua forte e a expectativa é de crescimento ainda maior. Dados disponibilizados pelo Comando de Greve revelam fortes perspectivas de adesão de outros setores, como, por exemplo, os servidores da Vigilância Sanitária e os trabalhadores do SUS, que estão em luta pela regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas e também querem o arquivamento da PEC 40. A categoria realiza uma assembléia geral amanhã, dia 16, às 18h30min, e não está descartada a possibilidade de greve.

Desde o dia 14, cidades importantes como Santa Maria, Rio Grande, Pelotas, Tapes, Santiago Tupanciretã e Bagé, por exemplo, estão paralisadas. Outros indicativos são as assembléias nas Missões e em Caxias do Sul, que podem definir pela adesão à greve nacional da categoria ainda nesta semana.

Na Capital, todos os seis postos do INSS estão fechados. Na região Metropolitana, a adesão também é forte. Canoas, Cachoeirinha, Guaíba, São Jerônimo, para citar alguns exemplos, estão totalmente paralisadas. Já na DRT, os fiscais do trabalho e os servidores administrativos voltaram ao trabalho na segunda-feira, dia 14, e, conforme deliberação da assembléia da categoria, retomam o movimento a partir de hoje.

Outro fato de fortalecimento do movimento é a adesão dos servidores administrativos das universidades que, de acordo com o calendário nacional da categoria, entram em greve a partir do dia 17 por tempo indeterminado. Já os trabalhadores do IBGE seguem em greve em 17 estados, também desde 8 de julho com mais de 70% de adesão. A Justiça Eleitoral, Federal e do Trabalho, Ibama, IPHAN e Receita Federal também aderiram ao movimento. Fonte: Sindsprev-RS