Os servidores federais confirmaram sua disposição de enfrentar o congelamento salarial e a retirada de direitos do governo e paralisaram diversos órgãos públicos no dia 25 de abril. Vários setores aderiram, em especial a educação federal, que fez uma greve de 24 horas entre os funcionários das universidades federais, da Fasubra, e técnicos e docentes dos Institutos Federais de Ensino Tecnológico, do Sinasefe.

Os trabalhadores do Incra, do Ibama e do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), entre outros, também aderiram fortemente ao movimento. A paralisação também foi destaque entre os funcionários da Fundação Oswaldo Cruz e das Agências Reguladoras. Também ocorreram manifestações importantes pelo país, incluindo funcionários administrativos e profissionais de segurança da Polícia Federal.

Esse dia nacional foi importante para a mobilização da categoria, que ainda segue na perspectiva de uma greve geral. A disposição mostrou que isso pode se transformar em realidade já no próximo período.

E novos processos já estão em curso. Nas universidades federais, os servidores irão parar nos dias 9, mesmo dia dos trabalhadores do Judiciário Federal, e no dia 10 de maio. Na semana seguinte, dia 17, são os professores das universidades que podem começar sua greve, por tempo indeterminado.

Continuidade – No dia 2 de maio, o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais se reuniu para avaliar o dia 25 e definir um calendário para a campanha salarial. Como o governo não avançou um milímetro na pauta de reivindicações, as entidades vão exigir nova reunião e estabeleceram um prazo para o atendimento das demandas. Caso isso não aconteça, a categoria vai à greve por tempo indeterminado.