Redação
Simplesmente repugnante. Falta adjetivo para expressar o feito revoltante de Carlos Bolsonaro (PSC), o vereador filho de Jair Bolsonaro (PSL), na noite desta terça-feira, 25. O político postou em sua conta no instagram a imagem de um homem sendo torturado, sufocado por um saco plástico e com o rosto ensanguentado. Sobre a imagem a hashtag usada no movimento protagonizado por mulheres contra Bolsonaro: “#elenão”. Bolsonaro filho publicou a imagem fazendo troça: “sobre pais que choram no chuveiro”, conhecida expressão das redes sociais que faz referência a LGBT’s.
A imagem se trata de uma evidente ameaça e apologia à tortura e à ditadura. Após o escândalo, Carlos Bolsonaro ainda tentou se justificar dizendo que apenas reproduzia a fotografia de um artista. Mas ninguém é inocente o bastante para achar que é só um “descuido”. Não é. É uma ameaça e uma apologia à tortura que devem ser prontamente repudiadas.
Todos às ruas: #elenão
O clã comandado por Bolsonaro e seus acólitos como o comandante Mourão tem um projeto de ditadura para o país. E isso para defender os interesses de quem sempre defenderam: dos ricos, dos banqueiros, empresários e latifundiários. Jair Bolsonaro votou a favor da reforma trabalhista no Congresso. Foi o único a votar contra as empregadas domésticas. E agora, junto ao banqueiro Paulo Guedes, defende reforma da Previdência e privatização generalizada.
Seu programa é jogar toda a conta da crise nas costas dos trabalhadores, com desemprego e retirada de direitos. E a sua política sinaliza que, para isso, está disposto a tudo, incluindo ditadura e tortura contra os trabalhadores. Tudo para aprofundar ainda mais a exploração, a miséria e a pobreza dos trabalhadores brasileiros e a entrega das nossas riquezas às multinacionais e banqueiros internacionais.
O discurso de Bolsonaro tenta enganar o povo, colocando-se como alguém que poderia combater a corrupção, tanto do PT quanto do PSDB, e botar “ordem” na casa. Seu discurso sobre segurança pública e a defesa do armamento também cala fundo em parte da população que mais sofre a violência urbana e a barbárie capitalista que vivemos.
Bolsonaro, porém, é o contrário disso tudo. Corrupto e entreguista, tem um discurso duro contra os negros, pobres e mulheres, e suave para os ricos. Não quer armar o povo contra a violência, ele quer armar ainda mais os ricos e fazendeiros para que matem mais pobres e negros. É a face mais crua dessa burguesia servil, autoritária, escravocrata, machista e LGBTfóbica.
“É hora de sairmos às ruas para derrotar na luta esse projeto autoritário contra os pobres e oprimidos! No dia 29 vamos lotar as ruas para dizer: ele não!“, conclama a candidata do PSTU à Presidência, Vera.
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Não basta “tirar o bode da sala”. Queremos mudar isso tudo que está aí!