Nesta quinta-feira, por volta das 11h, os estudantes da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) ocuparam a reitoria da instituição. Há algum tempo, eles estão reivindicando a paridade no processo de escolha do reitor. A reitoria, porém, se negou a garantir que a democracia se instalasse nesse processo.

No ano passado, aconteceu uma série de mobilizações estudantis contra o ReUni do governo Lula. Em todas essas lutas, as reitorias abusaram da estrutura antidemocrática das universidades para aprovar esse projeto, ignorando a luta do movimento estudantil em defesa da educação pública.

Na UFMS não é diferente. A reitoria não quer garantir a paridade para impedir que, de maneira democrática os estudantes rechacem o projeto de privatização da universidade, aliado ao projeto do governo Lula.

É muito importante que o movimento estudantil continue com a força que começou a desenvolver no ano passado. Afinal, segue necessária a luta contra o governo Lula que não pára de atacar a educação e segue necessária a luta pela democracia em cada universidade.

É fundamental que os estudantes da UFMS encarem não só a reitoria como inimiga, mas também o governo federal. O projeto de reforma universitária é o que dá respaldo para que a reitoria siga atuando de maneira antidemocrática e não garanta a paridade nas eleições para Reitor, além de reprimir os estudantes como fez no ato da ocupação.