Teve início na tarde do dia 03, na PUC, o Encontro Mundial da Juventude, com a presença de aproximadamente 1500 pessoas. Compuseram a mesa importantes ativistas do mundo inteiro, como Jaime Vilela, ex-secretário geral da Associação de Docentes da Universidade Maior de San Andres/Bolívia, Jéssica, representante da Juventude Comunista dos Estados Unidos, Juan Carlo, da União da Juventude Comunista de Cuba, entre outros.
O debate se deu em torno da necessidade de construir um outro mundo. Jaime Vilela pautou a necessidade da revolução socialista e o combate à globalização e à colonização, responsável pela miséria nos países oprimidos, em especial da América Latina, e foi amplamente aplaudido.
Sasha, representante da Juventude contra o racismo na Europa, declarou que o PT no Brasil, a exemplo da social-democracia européia, não serve como alternativa para combater o capitalismo e que só o socialismo acabará com o racismo e o nazismo, bastante organizado na Alemanha. Também falaram, num segundo momento, companheiros da LIT do Chile e da Bélgica.
O evento, que faz parte da programação oficial do II FSM, conseguiu, ao menos nesse primeiro dia, imprimir um perfil à esquerda daquele que os organizadores do Fórum vem dando às atividades.
PSTU: a luta da Argentina é a luta do Brasil!
Ao final da atividade, a Juventude do PSTU e da LIT (Liga Internacional dos Trabalhadores) saiu em marcha pela PUC, gritando palavras de ordem e ganhando a simpatia dos participantes do II FSM, que expressaram apoio e alguns gritavam junto. As palavras de ordem chamavam a unidade com os trabalhadores da Argentina na revolução e a realização de um “argentinaço” no Brasil. Também fizeram jogral convocando para a atividade “Argentina – O levante de dezembro, a crise da democracia burguesa e a necessidade de uma frente de esquerda”, promivida pelo PSTU.