Joseph Weil, Colaborador da revista Marxismo VivoComo pode ser visto mesmo na manipulada imprensa burguesa, os sionistas estão arrasando cidades palestinas e matando civis, exercendo a punição coletiva pelo terror, com a clara intenção de amedrontar a população e esmagar a Intifada.
A marcação dos presos com números nos braços, a destruição de toda infra-estrutura destas cidades, inclusive hospitais, o impedimento da circulação das ambulâncias dos organismos de direitos humanos e a proibição até mesmo da grande imprensa de presenciar as conseqüências dos massacres desnudam o caráter nazista desta ocupação.
Apoiado como sempre pelos EUA e sob a bandeira de G. W. Bush da “guerra contra o terror”, Israel quer submeter pelo terror de Estado a uma população inteira. A Anistia Internacional acaba de denunciar que os EUA mantiveram o fornecimento de armas ultramodernas para Israel sabendo perfeitamente que elas estão sendo utilizadas contra civis, o que vai contra a lei norte-americana! Mas Colin Powell “entende a necessidade de Israel lutar contra o terror”.
Também é preciso desmascarar a campanha ideológica patrocinada pelos órgãos de inteligência israelenses que pregam que “manifestar-se contra o sionismo é o mesmo que anti-semitismo”. Sharon e seus colegas trabalhistas querem convencer o mundo de que os que defendem o fim do Estado de Israel são nazistas! Esses carrascos que matam e depois escondem os cadáveres dos palestinos, ou como disse o líder trabalhista israelense Shimon Peres “que temem as conseqüências de uma possível visão dos resultados do campo de Jenin”, querem se passar por vítimas, segundo eles, da “maior onda anti-semita desde a segunda guerra mundial”.
Respondemos essas acusações dos sionistas a partir do que disse a repórter israelense Amira Hass “até quando vamos usar o Holocausto como desculpa para perseguir outro povo”.
Defender a causa palestina significa também desmascarar mais essa mentira do sionismo.