Plano de lutas terá ato nacional no dia 1º de abril, com mobilizações e paralisaçõesOs trabalhadores começam a resistir aos ataques de patrões e governos. Em São José dos Campos, diante da iniciativa de acordo por parte de um grupo de empresários, dezenas de assembleias foram feitas, recusando uma a uma a oferta dos patrões. Após uma greve, a fábrica Inox foi ocupada pelos trabalhadores.
Em São Paulo, parte dos operários se recusou a aceitar os acordos da Força Sindical. Na zona oeste da capital, os funcionários ocuparam a fábrica Tyco Dinaco. Na Vale, dois sindicatos se recusam a aceitar o acordo proposto pela empresa: os de Congonhas e de Itabira, em Minas Gerais.
Por todo lado há resistência e luta, mostrando o caminho a seguir. Parte importante desse movimento está na Conlutas, que lançou uma campanha pela estabilidade no emprego e contra a retirada de direitos.
É preciso unificar as lutas contra o desemprego. Por isso, um plano de lutas foi aprovado durante o Fórum Social Mundial. A proposta da Conlutas, de setores da Intersindical, do MTL e da Pastoral Operária de São Paulo é um dia nacional de manifestações e paralisações contra o desemprego em 1º de abril. A Conlutas também está chamando a CUT e a Força Sindical a deixarem os acordos rebaixados e se somarem a esse dia nacional.
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