Esta medida é mais uma confirmação de que o governo do PT fala em defender os trabalhadores mas defende mesmo é o interesse dos bancos e grandes empresas
O governo da presidenta Dilma anunciou na última sexta-feira, 22 de maio, mais um corte recorde no orçamento da União. O corte tira dinheiro da saúde, educação, moradia, aposentadoria, para passar os recursos aos banqueiros. De acordo com o Governo, este corte é feito para garantir a meta do superávit primário, recursos públicos do orçamento que é repassado aos especuladores do sistema financeiro como pagamento da mal chamada dívida pública.
Esta medida é mais uma confirmação de que o governo do PT fala em defender os trabalhadores mas defende mesmo é o interesse dos bancos e grandes empresas.
Dias antes, no programa de TV deste partido, Lula dizia que o PT não deixaria mexer nos direitos dos trabalhadores e, no dia seguinte, os deputados do PT votaram em bloco a favor das MPs da Dilma que retiram direitos da nossa classe. Isso depois de a própria presidenta prometer em sua campanha que não mexeria nos direitos dos trabalhadores “nem que a vaca tussa”.
Este corte no orçamento, expressão mais nova do ajuste fiscal anti-operário que este governo está fazendo, mostra a verdadeira prioridade do governo do PT, que são os bancos e não os trabalhadores. É mais uma razão para fortalecermos o Dia Nacional de Paralisação e manifestações, rumo à Greve Geral. Vai ser no dia 29 de maio. Todos têm de participar, essa luta é de todos nós.
Mas é também um chamado – cada vez mais eloquente – para os lutadores e ativistas honestos que ainda estão dentro do PT: permanecer neste partido é legitimar tudo isso, é acabar cúmplice desse governo. É preciso romper com tudo isso, deixar este partido que já deixou de lado a luta da nossa classe há muito tempo.
Chamo a esta reflexão todos estes companheiros e companheiras, ao mesmo tempo que os convido a conhecer o PSTU, um partido que mantém, mais viva que nunca, a crença de que a luta da nossa classe há de acabar com toda forma de exploração e opressão do capitalismo. E de que, através dela, avançaremos até o socialismo e à construção de um mundo livre de toda forma de exploração e opressão. Venha empunhar conosco está bandeira!
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