O resultado geral destas eleições é um fato importantíssimo. Mas é preciso destacar que os operários da General Motors reconheceram a combatividade da atual direção também nas urnas, da mesma forma que respondem quando o sindicato os chama a lutar.
Havia 18 locais de votação na empresa, distribuídos por setores. A Conlutas venceu em redutos onde a CUT costumava vencer, como no MVA. O resultado na GM foi 63,25% para a Chapa 1 contra 31,98% para a 2 e 4,78% para a 3.

A empresa tentou impedir a campanha na fábrica. Dos 15 operários da GM que compunham a chapa, 13 foram colocados em férias coletivas. Os membros das outras chapas permaneceram trabalhando, fazendo a campanha junto aos demais funcionários livremente. Os materiais da CUT predominaram. A GM fez reuniões com os metalúrgicos para fazer campanha contra a Chapa 1.

De nada adiantou. A vitória da Conlutas na GM é o resultado de uma intensa batalha contra o banco de horas, as demissões e a retirada de direitos. O metalúrgico da GM sabe quem o representa e não vai negociar nem vender seus direitos.
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