À direita, Matheus Gomes participa de manifestação de rua em Porto Alegre

Nota sobre a repressão aos movimentos sociais

Nesta terça-feira, 1º de outubro, a polícia do governo Tarso Genro (PT) invadiu a casa de uma série de ativistas do movimento social e de organizações de esquerda na cidade de Porto Alegre (RS). Numa ação absurda, foram invadidas as casas dos militantes Matheus Gomes (PSTU), coordenador do DCE da UFRGS, e Lucas Maróstica (PSOL), ambos do Bloco de Lutas pelo Transporte Público. A polícia também invadiu o espaço cultural anarquista Moinho Negro em busca de computadores e celulares, sob a acusação de formação de quadrilha.

Mais uma vez, o governo Tarso reprime e persegue lutadores que participaram ativamente das mobilizações que vem sacudindo o país desde junho. É a mesma postura repressiva que o governo utilizou de forma generalizada contra as passeatas, através do uso de bombas de gás e tiros de borracha. São métodos violentos similares aos da ditadura militar, com agentes infiltrados no movimento, e agora com perseguição e invasão das casas de vários ativistas.

Durante as Jornadas de Junho, a sede da Federação Anarquista Gaúcha (FAG) já tinha sido invadida. As invasões que se iniciaram hoje pela manhã têm uma tendência a se ampliar para outros ativistas. Essa postura escandalosa do governo Tarso é mais um ataque aos movimentos sociais. Na semana passada, três professores foram presos de forma truculenta após uma manifestação e, agora, estão sendo indiciados pelo governo.

Nós, do PSTU, seguiremos lutando contra a criminalização dos movimentos sociais, e faremos uma denúncia implacável ao governo Tarso. Essa é uma tarefa do conjunto dos movimentos sociais na defesa de cada ativista e contra a repressão dos movimentos sociais.

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