As reformas de Lula só vão piorar nossas condições de vida, aumentar a falta de empregos, o arrocho salarial e o sucateamento dos serviços públicos. A desregulamentação trabalhista, já em prática, quer acabar com a licença-maternidade.

Temos assistido a uma série de ataques dos governos PT e PSDB sobre as trabalhadoras (es), que obedecem a uma só lógica: a da burguesia, que busca aumentar seus lucros e equilibrar suas crises, às custas da barbarização das condições de vida de nossa classe.

A reforma da Previdência, em 2003, aumentou em sete anos o tempo de trabalho das trabalhadoras. Agora, com o argumento de que as mulheres vivem mais que os homens, o governo Lula, em seu segundo mandato, quer aumentar este período de trabalho em oito ou dez anos, igualando ou aproximando ao máximo a idade de aposentadoria entre homens e mulheres.

E ainda tem o PAC, que vem travestido de projeto desenvolvimentista, mas traz em seu seio mais um pacote de ataques, como o congelamento do salário mínimo e do salário dos servidores, aumentando de forma ainda mais brutal a exploração das mulheres que trabalham, já que 53% das trabalhadoras ganham até um salário mínimo. Com o congelamento dos mesmos, fica claro quem serão as maiores prejudicadas.

Diante de tudo isso, fazemos um chamado a todas as mulheres trabalhadoras, à juventude e às organizações feministas para lutarmos contra essas reformas que trarão mais miséria e sofrimento para trabalhadoras e trabalhadores. Um luta que terá um importante passo no Encontro Nacional Contra as Reformas, convocado pela Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) e outras entidades, para o dia 25 de março.

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