Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em greve, no dia 1º de agosto, ocuparam a reitoria da instituição. Eles permaneceram no local durante a noite, fechando as entradas do prédio por todo o dia seguinte.

Essa foi mais uma das muitas ações de pressão e resistência destes trabalhadores, em greve há mais de 2 meses, para forçar o governo a recuar de sua política de transformação dos Hospitais Universitários em Fundações de Direito Privado. A categoria também exige a retirada do Projeto de Lei Complementar 01 (PLC-01) – parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – que limita ou congela, pelos próximos 10 anos, os gastos com a folha de pagamento dos servidores públicos.

Esta é uma greve é nacional e se estende a 46 universidades federais. Além dessa pauta, os trabalhadores lutam contra a retirada do direito de greve proposta pelo governo Lula e por mais recursos para o aumento de sua tabela salarial, que possui o menor piso e o menor teto de todas as categorias do Serviço Público Federal.

Os militantes da Conlutas que atuam no setor participam ativamente da greve, chamando a unidade de todas as correntes para lutar radicalmente e sem vacilações contra os ataques anunciados pelo governo.