O Rio de Janeiro está vivendo um momento único. Com a justificativa da Copa e das Olimpíadas, a cidade está sendo totalmente reformulada em prol do capital. Milhares de famílias removidas de suas casas e obras faraônicas são cenas corriqueiras na “Cidade Maravilhosa”. A especulação imobiliária expulsa as pessoas para bairros mais distantes e com menos infraestrutura.

Contra o slogan “Somos um Rio”, de Eduardo Paes (PMDB), e a ideia de um “Rio para todos”, de Marcelo Freixo (PSOL), apresentamos a nossa bandeira classista: “Rio para os trabalhadores”. E temos encontrado apoio. Exemplo disso são as campanhas de rua, quando várias pessoas param para conversar com Cyro Garcia, e algumas delas saem filiadas ao partido. Tivemos a ousadia de apresentar o nosso programa contrário as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) numa favela ocupada por uma delas e, das trinta pessoas que estavam presentes, cinco se filiaram ao partido. Filiamos também no Jacaré, uma das favelas mais violentas da cidade, e em Honório Gurgel, bairro popular da Zona Norte do Rio.

Outra característica importante da nossa campanha é que ela se apoia nas lutas da nossa cidade. Em julho, o adolescente Felipe Carneiro foi atropelado na BRT (via expressa criada pelo prefeito, muito preocupado com a eficiência do trânsito e nem um pouco preocupado com a segurança da população). Foi a quarta morte em um mês de funcionamento da via. Vera Nepomuceno, candidata a vereadora pelo PSTU, foi até o local e organizou uma manifestação com estudantes da escola de Felipe, fechando o trânsito na Av. das Américas, uma das mais movimentadas e valorizadas da cidade.

Semanas depois, a mãe de Felipe convidou Vera para uma reunião na casa dela com colegas de seu filho e vizinhos de Gardênia Azul, bairro da Zona Oeste da cidade. Depois de conversar sobre o que representa a política de Eduardo Paes e de apresentar a necessidade dos trabalhadores de se organizar e lutar por melhorias de suas condições de vida, dez pessoas resolveram se filiar ao PSTU. Entre eles, camelôs, desempregados, estudantes e uma operária da construção civil.
Correios

Fruto do nosso trabalho na Empresa de Correios e Telégrafos e da candidatura do carteiro Daniel Macedo, filiamos dez carteiros na unidade em que ele trabalha.

Estado
No Rio, o partido hoje soma cerca de 200 filiações. Todas elas apoiadas na certeza de que a organização da classe trabalhadora é um passo para conseguirmos transformar o mundo.

Nas outras cidades do estado do Rio de Janeiro, a campanha segue forte. Em Nova Friburgo, a candidatura de Salarini a vereador tem movimentado a cidade. Quando houve a enchente que destruiu bairros inteiros e matou centenas de pessoas, em janeiro de 2010, Salarini foi uma liderança importante, organizando manifestações para exigir a construção de moradias.

O apoio à nossa política de combate sem trégua aos governos corruptos e aliados de empresários se expressa nas 50 filiações recebidas nessa cidade. Na Baixada Fluminense são 70 filiações, principalmente entre os comerciários, grande base de apoio da candidatura de Renato Gomes. Em São Gonçalo o partido tem recebido um apoio muito importante dos metalúrgicos à candidatura de Dayse Oliveira e, embora o PSTU atue há pouco tempo na cidade, cerca de 40 pessoas já se filiaram. Em Volta Redonda, uma das principais cidades operárias do estado, o partidos já conta com quase 50 filiações. Em Niterói, o PSTU recebeu 40 filiações, e, no Norte Fluminense (Macaé e Campos), 30 novos companheiros se filiaram ao partido.

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