Durante os últimos meses, o PSTU envolveu-se na campanha eleitoral, integrou a Frente de Esquerda e defendeu uma alternativa à falsa polarização entre Lula e Alckmin. O partido apresentou candidatos que, ao contrário de muitos mensaleiros e sanguessugas reeleitos, têm história nas lutas dos trabalhadores. E, assim como em eleições anteriores, o PSTU associou sua campanha às mobilizações em curso.

Usamos nosso curto espaço na TV para apoiar a greve dos metalúrgicos da Volkswagen em defesa de seus empregos. A reta final da campanha coincidiu com as assembléias de bancários em todo o país, que iniciaram e seguem em greve em vários estados.
O PSTU batalhou desde o final de 2005 para que a Frente de Esquerda se formasse como alternativa à falsa polarização entre PT e PSDB/PFL. Alcançado esse objetivo, foi essencial o papel do partido no debate programático. Levamos a proposta de ruptura com o imperialismo a centenas de milhares de pessoas.

O partido fez a diferença na Frente de Esquerda e nestas eleições, apresentando seu programa e defendendo a necessidade de construir uma sociedade socialista. Além de estar à frente das lutas e reafirmar que elas mudam a vida.
Esta é a nossa vitória.

`O partido interveio mantendo sua principal característica, o apoio às lutas. Estivemos colados às principais mobilizações dos trabalhadores no país, como servidores federais, municipais – no meu caso, a greve dos bancários. Atuamos sempre tendo em vista que as eleições são um jogo de cartas marcadas. Mas foram
essenciais a nossa participação na Frente de Esquerda, apresentando uma alternativa, e essa relação com as lutas. Tivemos na frente papel fundamental
na discussão programática, levantando questões como a legalização do aborto, as cotas, o não pagamento da dívida. Este foi o nosso perfil – cumprimos os objetivos de trazer o debate programático da ruptura com o imperialismo e ligar a campanha às lutas dos trabalhadores`
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Cyro Garcia, do Rio de Janeiro (RJ)

`A campanha da Frente de Esquerda em Minas Gerais foi diferente porque conseguiu realizar atividades unitárias e ir além do programa nacional. Buscamos o máximo de unidade possível. Nossa campanha chegou a dezenas de municípios, ganhamos muitos apoiadores. Minha candidatura e a do Giba foram as mais bem votadas da frente no estado, o que tem grande importância. Nossa candidata ao governo, Vanessa Portugal, conseguiu se destacar das candidaturas de partidos nanicos de aluguel, mesmo com a enorme votação de Aécio Neves e o crescimento de Nilmário Miranda`
Sebastião Carlos “Cacau”, de Belo Horizonte (MG)

`Há uma vitória, principalmente pelo fato de apresentarmos uma alternativa à falsa polarização entre PT e PSDB/PFL. Na Frente de Esquerda, tivemos um papel
importante nas discussões de programa. Houve a greve da Volks, em que a nossa
participação foi importante, mas que infelizmente foi traída pela burocracia. Houve a mobilização dos metalúrgicos da GM em campanha salarial, e a greve bancária que começou a estourar em todo o país. Levantamos todas essas bandeiras em nossa campanha`.
Dirceu Travesso, de São Paulo (SP)

`Consideramos uma grande vitória a participação do partido em Macapá. Nossa candidatura, que não tinha nenhum dinheiro, conseguiu uma boa votação, graças ao respeito e à moral que temos na categoria dos condutores. O partido também cresceu nesse período. O sentimento da categoria é de vitória, porque lutamos e atuamos com toda nossa força`.
Joinvile Frota, de Macapá (AP)

`Nas escolas, nas diversas regiões e nos locais de trabalho levamos a discussão
sobre a forma como o partido participa das eleições, a auto-sustentação financeira
e a continuidade das lutas, que é a maneira pela qual realmente podemos transformar
a sociedade. Ligamos a campanha à discussão da Conlutas, à necessidade de construir essa alternativa. Muita gente passou a conhecer o PSTU e isso deve resultar em diversos novos ativistas nas fileiras do partido`
Joaninha, de Florianópolis (SC)

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