Alguns ecologistas, os governos do imperialismo europeu e, mais recentemente, o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, defendem a aplicação do Protocolo de Kyoto. O acordo prevê uma redução média de 5,2% (entre 2008 e 2012) das emissões dos gases que provocam o efeito estufa. Isso é absolutamente insuficiente, pois as metas de redução de emissão de gases são muito pequenas comparadas com a real necessidade. Cientistas do IPCC afirmam que seria necessário reduzir em 60% as emissões e não em 5% como propõe o Protocolo. Mesmo assim, o acordo já fracassou, pois o principal poluidor do mundo, os EUA, se recusou a ratificá-lo, alegando prejuízo para sua indústria.

Direito de poluir é nova mercadoria
O Protocolo também criou um mecanismo absurdo chamado “mercado de carbono”, que dá aos países imperialistas o direito de poluir o mundo, desde que compre (por meio de créditos de carbono) dos países pobres o direito de poluir. Isso mesmo, o Protocolo de Kyoto transformou em mercadoria o direito de poluir. Ou seja, as nações imperialistas seguirão poluindo enquanto puderam pagar para isso.
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