A gerência da Petrobras da Unidade Sergipe-Alagoas (UN-SEAL) passou a punir com advertência os trabalhadores que participam de assembléias nos locais de trabalho. Já foram enviadas mais de 20 cartas de advertência.

Além disso, está ainda em vigor o chamado interdito proibitório, obtido pela empresa para proibir assembléias em portarias. Essas medidas são um ataque ao direito à organização sindical assegurado pelas convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assinadas recentemente pelo governo brasileiro.
Ataques que se somam ao bloqueio pelo Ministério do Trabalho do dinheiro do imposto sindical, que deveria ser destinado ao sindicato da região. A FNP já publicou uma nota repudiando a atitude da empresa, a Conlutas aderiu à campanha e vai denunciar a empresa no Ministério Público do Trabalho e na OIT.

A Petrobras, que busca a imagem de empresa politicamente correta, não tolera uma organização independente dos trabalhadores, apenas entidades sindicais subservientes, como a FUP.

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