Eleições para o sindicato serão de 14 a 17 de junho de 2005. Leia abaixo o manifesto da oposição convocando a convenção da chapaResgatar o Sindicato para os Bancários

Chega de Sindicato Chapa Branca e amigo dos banqueiros
Em defesa do salário, emprego e direitos
Não à Reforma Sindical e Trabalhista
Em defesa dos direitos dos trabalhadores

No próximo dia 11 de maio, quarta feira, estaremos realizando a Convenção da Oposição Bancária. Vamos montar a Chapa de Oposição para disputar as eleições da nova diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

A importância deste Sindicato para o projeto da Articulação Sindical de impor a Reforma Sindical e Trabalhista e garantir o apoio para toda a política neoliberal do Governo Lula é bastante clara. Deste sindicato saíram os ministros Gushiken e Berzoini.

Na última greve, em 2004, a diretoria do sindicato deu a demonstração categórica de sua falência como representante dos bancários. Ante a luta pelas reivindicações dos bancários e a defesa da política econômica de Lula e os banqueiros não tiveram dúvida: defenderam o reajuste de 8,5 %, se colocaram contra a greve e depois de serem atropelados pela base que votou a greve, trabalharam de todas as formas para derrotar os bancários e sua luta.

A postura da diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região é decorrência da rendição da CUT ao projeto neoliberal. A Cut, construída como instrumento de luta e defesa dos trabalhadores, foi se adaptando, construindo relações de parceria com os empresários que se conectava totalmente com o projeto de “ampliar” as alianças para ganhar as eleições a qualquer custo do Partido dos Trabalhadores. Com Lula no Governo, implementando a mesma política de FHC, se fecha um ciclo. O novo sindicalismo construído no final das décadas de 70 e 80, na luta dos trabalhadores, classista, de luta, independente e democrático se transforma de forma explícita em braço do governo e suas políticas, de aliado dos empresários e seus lucros, em sindicalismo de negócios com o dinheiro do FAT e a administração dos Fundos de Pensão. Defesa da Reforma da Previdência, da Reforma Universitária e agora da Reforma Sindical e Trabalhista é mero desdobramento da concepção do sindicalismo cujo centro deixa de ser a defesa dos trabalhadores e passa a ser a defesa dos interesses da burocracia encastelada nos gabinetes do Governo e nos cargos sindicais.

Infelizmente, setores da esquerda cutista, que se dizem contra a Reforma Sindical e Trabalhista e combater a política da Articulação Sindical se renderam a alguns cargos e compuseram com os defensores da retirada dos direitos históricos dos trabalhadores brasileiros. Com o argumento da polêmica da reorganização geral dos trabalhadores CUT x Conlutas deixam claro sua opção. Em nome da unidade cutista emprestam seus anos de militância para legitimar a Chapa da Defesa da Reforma Sindical e Trabalhista, a Chapa do Ministro Berzoini.

Em Outubro do ano passado fizemos um chamado aos companheiros para compormos uma Chapa Unitária de Oposição, onde o debate das diferenças fosse com a boa e velha democracia, onde todos se expressam e a maioria decide. Deixamos claro, não colocávamos nenhuma pré condição, acataríamos como programa da Chapa de Oposição, o que a maioria dos bancários decidissem em um processo democrático de debate que culminaria com uma Convenção. Fizeram sua opção, entre os direitos dos trabalhadores e a unidade cutista, preferiram seus cargos.

Queremos reafirmar o chamado a todos os bancários independentes ou filiados a partidos políticos, organizados ou não em correntes sindicais: Vamos construir a Chapa Unitária de Oposição Bancária, onde a base defina programa e nomes, onde não exista pré-condições, onde a defesa dos trabalhadores e a democracia sejam os princípios fundamentais.

CONVENÇÃO DA CHAPA DE OPOSIÇÃO UNITÁRIA DOS BANCÁRIOS
11/05 – quarta feira – 19 hs
Tomaz Gonzaga, 50 – Liberdade

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