O governo do PT afirma viver uma grave crise fiscal e tenta aprovar no Congresso Nacional um duro plano de austeridade. Nada fala, porém, dos bilhões que vão todos os anos para os banqueiros no pagamento da dívida pública, e nem das empresas que, nos últimos anos, foram agraciadas com outros bilhões. 
 
Só a frigorífico JBS que, de 2006 a 2014, recebeu nada menos que R$ 8,1 bilhões do BNDES. O aporte de recursos à empresa fez parte da malfadada política do então governo Lula de criar as “gigantes nacionais”. O BNDES se tornou sócio da JBS para, assim, justificar a transferência desses recursos ao caixa do frigorífico e comprar empresas lá fora. 
 
Só que agora o Tribunal de Contas da União encontrou indícios de que essa dinheirama toda destinada à JBS rendeu pelo menos R$ 847 milhões em prejuízos ao banco. Em outras palavras, prejuízos aos nossos bolsos.
 
Para banqueiros, multinacionais automobilísticas, indústria, e as empresas amigas do governo, como a JBS e o falido Eike Batista, não falta dinheiro. Mas pra educação, saúde, servidores públicos, para esses não tem recursos e é ajuste fiscal na cabeça!
 
 
 

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