Nos dias 9 e 10, cerca de 200 estudantes mineiros realizaram um encontro estadual para organizar a luta contra a reforma Universitária. Com representantes da UFJF, UFU, UFMG e da PUC, dentre outras, o Encontro significou um importante avanço na medida em que aprovou duas das principais propostas discutidas em todo país: a paralisação nacional, no dia 11 de novembro, e a Marcha a Brasília, no dia 25.

P-SOL e esquerda do PT poupam governo e UNE…

O tom negativo do Encontro foi dado pela postura adotada pelos estudantes identificados com o Partido Socialismo e Liberdade (P-Sol) e pelas correntes da chamada esquerda do PT (particularmente a Articulação de Esquerda).

A exemplo do que vêm ocorrendo no resto do país, eles se recusaram a afirmar que a reforma está sendo promovida pelo governo Lula, como também se negaram a criticar publicamente a posição da UNE, que apóia a reforma ao invés de combatê-la.

Para sustentar essas posições, estas correntes ainda se posicionaram contra o plebiscito, afirmando, desta vez, que o problema é que ele é uma iniciativa “divisionista” da Conlute.

… mas vai ter plebiscito em Minas

Apesar desse lamentável boicote, que inviabilizou a aprovação do Plebiscito, no Encontro, o blá, blá, blá do P-Sol e da esquerda do PT não colou. Muito pelo contrário. Uma plenária que contou com mais de um terço dos participantes discutiu a organização da consulta e fez um plano para arrecadar sete mil votos no estado.
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