A campanha contra a reforma ganha corpo, e o governo enfrenta cada vez mais dificuldades. Lula e o MEC pretendiam inicialmente aprovar a reforma do Ensino Superior em novembro de 2004, depois em dezembro, e, agora, em julho de 2005. O avanço das mobilizações, a crise política a que ficou submetido o governo desde a eleição de Severino Cavalcanti à Câmara dos Deputados, expressa na mais recente derrota governista durante a votação da MP 232, e a fome insaciável dos tubarões do Ensino podem interromper mais uma vez o calendário do Planalto.

Varias mobilizações que ocorreram pelo país estão comprovando isso. Os estudantes foram às ruas em defesa do ensino público, contra as reformas neoliberais e pela defesa do passe-livre.

Para o segundo semestre de 2005, a Conlute e a Conlutas estão preparando uma grande marcha a Brasília contra as reformas Sindical, Trabalhista e Universitária. Estudantes e trabalhadores vão marchar lado a lado para impor uma derrota ao governo. Não se trata de um jogo de cena para marcar posições. É possível e necessário derrotar a reforma Universitária de Lula e do FMI.
Post author Thiago Hastenreiter, da Secretaria Nacional de Juventude do PSTU
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