Atos, passeatas e paralisações marcam o dia 28 de abril, dia nacional de luta em defesa dos direitos dos trabalhadoresAproveitando o dia 28 de abril, data em que é comemorado o dia de prevenção aos acidentes de trabalho e em memória às vítimas desse mal, a CSP-Conlutas convocou mobilizações em todo o país.

Partindo das reivindicações específicas de cada setor, os protestos convergiam na denúncia aos ataques do governo Dilma, como o arrocho aos servidores públicos e o corte de R$ 50 bi, além das condições nas obras do PAC que desatou uma série de rebeliões.

Segundo a CSP-Conlutas, ocorreram atividades em 16 estados e no Distrito Federal. Estiveram mobilizadas cerca de 50 categorias entre servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de metalúrgicos, professores, rodoviários, operários da construção civil, terceirizados e metroviários. Em alguns estados participaram também outras centrais.

Além dos setores sindicais, participaram movimentos sociais como o Movimento Mulheres em Luta, ANEL-Livre (Assembleia Nacional dos Estudantes-Livre), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), Via Campesina, MUST (Movimento Urbano dos Sem-Teto), Quilombo Raça e Classe e o Movimento Passe Livre. Ao todo, estiveram envolvidas algo como 140 entidades de alguma forma nas atividades.
Paralisações parciais ou greves ocorreram em categorias como metalúrgicos, construção civil e no funcionalismo.

Nos destaques, repressão e mobilização
Em São Paulo, o MTST fechou a estrada do M’Boi Mirim, junto com moradores da região, em protesto exigindo melhorias no transporte público. O ato foi reprimido pela PM, que deteve nove pessoas. Também houve mobilizações de sem-tetos em Hortolândia, interior do estado.

Em São José dos Campos os metalúrgicos paralisaram suas atividades e realizaram assembleias que ao todo reuniu 7 mil trabalhadores. Também houve uma passeata pela cidade com mil pessoas em que também participaram os moradores da ocupação do Pinheirinho e servidores.

Em Belo Horizonte, um ato contra os acidentes de trabalho reuniu 2 mil, entre a CSP-Conlutas e outras centrais. Após o ato, a CSP-Conlutas, o MTST e os moradores da ocupação Camilo Torres e Irmã Dorothy seguiram até a prefeitura da capital, onde denunciaram os problemas de moradia da cidade.

Já na região Norte, em Belém (PA), uma grande manifestação tomou conta das ruas da capital, com cerca de 5 mil pessoas, entre operários da construção civil e servidores públicos.

*com informações da CSP-Conlutas

Post author Da redação*
Publication Date