Na manhã de domingo, 15 de julho, o terceiro e último dia da reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas começou com a apresentação dos nomes da Executiva e do Conselho Fiscal.

Em seguida, as resoluções dos setoriais foram apresentadas ao plenário e votadas após a apresentação de cada uma delas. As resoluções apresentadas: internacional, mulheres, educação, saúde do trabalhador, LGBT, metroviários, municipais e negros e negras.

Após a apresentação dos setoriais foram apresentadas e aprovadas as resoluções gerais. Entre elas, a resolução de conjuntura nacional, pelo fim do fator previdenciário, sobre as eleições, sobre reorganização, sobre a campanha nacional de sindicalização, campanha contra as demissões na General Motors e outras, que serão publicadas em breve.

Eleição da Executiva e balanço do Congresso
O sábado, segundo dia da reunião da Coordenação Nacional, foi dedicado à eleição da nova Secretaria Executiva Nacional, conforme resolução do Congresso, e ao balanço do 1º Congresso Nacional da Central.

Segundo o estatuto da Central, a secretaria é eleita na coordenação com o critério de proporcionalidade direta, se houver mais de uma chapa, e pode ter seu mandato revogável por decisão das entidades. Também é necessário ter pelo menos um terço de mulheres na direção. Foram apresentadas duas chapas. A Chapa 1, formada pela maioria das entidades e correntes da Central, obteve 89,7% dos votos; a Chapa 2 ficou com 7,5% e 2,8% foram de abstenções. A Chapa 1 terá 23 cargos efetivos e seis suplentes, a Chapa 2 terá dois efetivos e um suplente.

Em meio ao debate do início da tarde do sábado, três estudantes da escola pública federal Pedro II pediram para falar aos membros da Coordenação. Chegaram com o frescor da adolescência, entre seus 15 e 18 anos, para apoiar a greve dos professores e funcionários das escolas federais e defenderam que os professores não aceitem a proposta oferecida pelo governo, por ser rebaixada e dividir os trabalhadores ao não dar nada reajuste para os funcionários das federais. “É preciso rejeitar essa proposta, pois deixa os funcionários de fora”, disseram reforçando o apoio à luta e conquistando o plenário que os aplaudiu com palavras de ordem animadas, como a já tradicional “1, 2, 3, 4, 5 mil e viva a aliança operária-estudantil”.

No início da manhã, o membro da Secretaria Executiva Nacional, Sebastião Carlos, o Cacau, apresentou o balanço financeiro do Congresso e os encaminhamentos delegados pelo congresso à Coordenação Nacional, como o fundo do movimento popular, a formação, a comissão de acessibilidade. E a comissão de apuração dos problemas ocorridos no congresso.

Entre as resoluções, foi aprovado que o fundo do movimento popular será permanente, terá repasse mensal e será administrado pelo setorial do movimento e pela Secretaria Executiva Nacional.
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