Uma das mais velhas tradições conservadoras da política brasileira para evitar o surgimento do novo é a ameaça de algo que poderia ser ainda pior. Tal pensamento serve apenas para que não se mude nada.

Não pode ser que os trabalhadores tenham que optar entre dois representantes das multinacionais e dos banqueiros, dois representantes da direita.

Não pode ser que os trabalhadores e jovens deste país sigam acreditando na CUT e na UNE governistas e financiadas com o dinheiro do Estado.

O novo começa a surgir. A Conlutas foi fundada em um grande congresso, em maio deste ano, para unificar a luta do movimento sindical, popular e da juventude do país. A mesma combatividade dos trabalhadores e da juventude que levou ao surgimento da CUT e à refundação da UNE, na década de 80, hoje se volta contra essas entidades e ajuda no fortalecimento da Conlutas.

Da mesma forma, é necessário construir uma frente de esquerda eleitoral para enfrentar nas eleições de outubro as duas alternativas burguesas, PT e PSDB-PFL.

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