Apesar do grande numero de diretores da CUT-DF presentes no debate e nos grupos foi aprovado com 75% dos votos a desfiliação do sindicato à central. Os delegados ao 8º Congresso do Sindprev-SF gritavam com entusiasmo “fora CUT” “central única dos traidores” e não poupavam as vaias aos que defendiam a CUT e demorados aplausos aos que queriam a desfiliação.

Um verdadeiro arsenal foi aramado pela CUT, que distribuíram diretores em todos os grupos e soltaram um material que fazia um apelo aos delegados que não saíssem da central, trabalho em vão.

A mesa foi composta por Valério Arcary, do PSTU, e Mardones Flores, do Sindprev-DF, que defendiam a desfiliação da CUT, e por Luiz Henrique, da CONDSEF, e Roberto Miguel, da CUT-DF, que defendiam a permanência. As intervenções dos delegados questionaram: “Onde estava a CUT na reforma da Previdência?”. “Onde estavam vocês diretores da central durante a nossa greve?” e sem nenhum medo de errar afirmavam a falência da CUT.

Em outra discussão foi aprovado que a Sindprev-DF marcaria uma assembléia geral para discutir o futuro da entidade, ou seja, à que entidade nacional iria participar. Foi aprovado que a CUT não estaria entre as opções a serem discutidas.

A luta do funcionalismo público, pelo Plano de Carreiras, reajuste salarial e por melhores condições de trabalho, deve se construir por fora da CUT que hoje nada mais é do que uma secretaria do governo. Foi esse passo importante que deu o Sindprev – DF, apenas concretizando a separação da CUT que há muito já era uma realidade nas lutas.