Redação

No dia 28 de agosto, aconteceu o primeiro debate televisivo entre os candidatos à presidência da República. O evento foi realizado pelos canais Band e Cultura, o portal UOL e o jornal Folha de S. Paulo. O debate gerou grande repercussão nas redes sociais, não pelos temas discutidos, mas pela ausência das candidaturas negras e de jornalistas negros.

Semanas antes do debate, o PSTU lançou a campanha #QueroVeraNoDebate nas redes sociais. Além de cobrar a presença da Vera – única candidata operária, negra e socialista – a campanha também denuncia a falta de democracia no processo eleitoral, que conta com o apoio da grande mídia.

Assim como no primeiro debate entre os presidenciáveis, os demais marcados para o 1º turno (serão cinco, no total), também só contarão com presença de seis dos 12 candidatos que estão na disputa. A grande imprensa, ao invés de garantir um direito constitucional, que é o direito à informação, não permite que os candidatos apresentem suas propostas à população de forma igualitária.

A imprensa, que deveria contribuir para a democracia do processo eleitoral, se apega às leis antidemocráticas da Justiça Eleitoral para excluir candidatos e impedir que a população conheça candidaturas socialistas e revolucionárias, como as de Vera e Raquel Tremembé.

Medo de um projeto socialista e revolucionário

No início do calendário dos debates, Vera estava pontuando nos dois principais institutos de pesquisa (Datafolha e Ipec), empatada tecnicamente com a Simone Tebet (MDB), mesmo esta estando todos os dias na TV, sites e jornais impressos e, ainda, ter um aparato financeiro enormemente superior ao PSTU.  Dentro dessas condições, na verdade, Vera estava à frente de Tebet. Mas, a grande mídia não garante o mesmo espaço de cobertura.

A grande imprensa tem medo da Vera e do programa que ela defende. A grande mídia, que pertence à burguesia, não garante espaço igualitário para os revolucionários apresentar seu programa e ideias ao conjunto da população por uma questão de classe.

Eles não realizam debates com a presença da Vera porque não querem. Por escolha, querem impedir que a voz e o programa revolucionário ecoem. A lei não proíbe a participação dos que não têm representação parlamentar. A lei somente exige a presença dos que têm tal representação.

Some-se a esta campanha democrática

Por isso, afirmamos que a postura da grande mídia é antidemocrática e chamamos você a participar da campanha em defesa da presença da Vera nos debates.

Vamos seguir fazendo uma forte agitação nas redes sociais, usando a hastag #QueroVeraNoDebate.

Some-se a nós nessa campanha democrática, pelo direito da participação da única operária, negra, nordestina, socialista e revolucionária, candidata à presidência da República.