No rádio, a propaganda repete que a reforma é justa e que os servidores são vítimas de um sistema perverso. Mas, perversa e mentirosa é a propaganda do governo. Conversamos com Silvia Ferraro, diretora da Apeoesp e militante do PSTU, sobre o impacto da reforma na vida dos professores paulistas do ensino médio e fundamental.

Aumento da alíquota
“Hoje nós contribuímos com 6% para a Previdência. Com a nova alíquota, será 11%. Isso vai significar redução salarial, pois o governador Alckim não propôs nenhum tipo de reajuste salarial.”

Nova idade mínima
Sob FHC, os professores de São Paulo sofreram um ataque quando foi aumentado a idade mínima: 48 anos para mulheres e 53 anos para os homens. Com a proposta de Lula, esse ataque se intensifica, as mulheres passam a se aposentar com 55 anos e os homens com 60. Na prática é o fim da aposentadoria especial que garantia aposentadoria com 25 anos de trabalho para mulheres e 30 anos de trabalho para os homens.
Veja o exemplo de uma professora que começou a lecionar com 20 anos. Ela teria o direito de se aposentar com 45 anos. Sob FHC, passou para 48. E Lula quer que ela se aposente aos 55. Dez anos mais.

Parar as escolas dia 15
“Nossa grande tarefa é garantir o calendário de mobilização e fazer uma grande paralisação nas escolas”.

CALENDÁRIO
06 de maio – Reunião de representantes de escola.
09 de maio – Encontros regionais com a comunidade escolar sobre a situação do ensino
15 de maio – Assembléia estadual com paralisação, passeata até a Assembléia Legislativa e ato contra a reforma.

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