Redação

São José dos Campos (SP)

Ana Cristina, de São José dos Campos (SP)

A plenária do Polo Socialista e Revolucionário em São José dos Campos, realizada no último dia 17, reuniu operários, estudantes, ativistas do movimento popular, servidores públicos, aposentados e ativistas de movimentos sociais. A atividade foi realizada de forma virtual, por cerca de duas horas.

Os participantes discutiram a atual conjuntura e as saídas necessárias para a defesa dos interesses da classe trabalhadora e dos setores oprimidos. Durante as falas, ficou evidente a compreensão comum de que o capitalismo está levando a humanidade à barbárie e que é urgente que os trabalhadores e trabalhadoras construam uma alternativa classista, socialista e revolucionária.

Toninho Ferreira, presidente municipal do PSTU, iniciou as intervenções destacando que muitas organizações esqueceram o socialismo ou apenas fazem “saudação à bandeira”, em dias de festa. “Isso num momento em que o capitalismo está nos levando a um beco sem saída. Estamos vendo a fome se alastrar, milhões de desempregados, uma brutal concentração de renda. Precisamos fazer propaganda e lutar pelo socialismo e pela revolução”, afirmou.

Lari Comodaro, do movimento Rebeldia, destacou a participação de trabalhadores e da juventude na plenária. “Ver a juventude unida aos operários para fortalecer o debate sobre o socialismo dá esperança. Esse é o caminho”, disse.

A construção de uma alternativa socialista

Diante das opções que já estão sendo debatidas em relação às eleições 2022, vários participantes da plenária afirmaram que a classe trabalhadora não precisa, e não deve, se limitar às opções da ultradireita, da burguesia liberal ou de conciliação de classes e reformistas.

O trabalhador da GM e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos Valmir Mariano ressaltou que a necessidade da classe trabalhadora é tirar Bolsonaro, já, pois não dá para 2022, mas que não dá para cair numa armadilha. Já Ernesto Gradella, ex-deputado federal e militante histórico do PSTU, afirmou que não se deve ter ilusão alguma no parlamento e que só a luta direta pode garantir as reivindicações da classe.

“É possível uma proposta de governo que acabe com os privilégios de uma minoria de bilionários e redistribua a riqueza produzida pelos trabalhadores. Um programa que garanta saúde, educação, moradia e vida digna. Que reafirme que é possível e necessário construir um governo socialista”, finalizou Gradella.

Rio de Janeiro

Do PSTU-RJ

No Rio de Janeiro, a plenária de lançamento do Polo foi realizada no último dia 18 e contou com a participação de mais de 200 pessoas (via plataforma Zoom, com transmissão pelo Facebook do PSTU-Rio) de organizações como PSTU, Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT), Iniciativa Socialista, Emancipação Socialista, Contrapoder e Política Revolucionária, além de ativistas independentes. A Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST), do PSOL, fez uma saudação à iniciativa.

“Foi, sem sombra de dúvidas, um ótimo começo. Agora, precisamos dar sequência à construção do Polo Socialista e Revolucionário aqui no Rio de Janeiro, na perspectiva da construção de uma alternativa socialista, com independência de classe, com um programa que aponte o fim das mazelas que o capitalismo impõe à nossa classe e à juventude”, disse Cyro Garcia, do PSTU.

Rio Grande do Sul

Do PSTU-RS

A plenária de lançamento do Polo no Rio do Grande do Sul aconteceu na terça-feira (23). A atividade on-line contou com a presença de cerca de 110 pessoas, dentre trabalhadores e trabalhadoras da educação, da saúde, dos Correios, agricultores, comerciários, trabalhadores de aplicativos, bancários, trabalhadores do INSS, metalúrgicos, dentre outros, além da juventude secundarista e universitária.

Também marcaram presença organizações políticas como PSTU, Movimento de Luta Socialista (MLS), Centro de Estudos e Debates Socialistas (CEDS), MRT, Comuna Pachamama e Agrupamento Tribuna Classista.

Daniela Maidana, militante do PSTU e ativista do Movimento Mulheres em Luta (MML), destacou que “além de impulsionar as lutas da classe, não podemos perder de vista a necessidade de derrotar o capitalismo, lutar pelo socialismo e pela revolução”.

Já Rejane Oliveira, do MLS e da Executiva Nacional da CSP-Conlutas, ressaltou a necessidade de avançarmos na construção do programa do Polo, de forma conjunta, respeitando a pluralidade de opiniões, e convidou a todos e todas se somarem, assinando o Manifesto e participando dos debates.

CALENDÁRIO DE PLENÁRIAS

São Paulo

Dia 03/12 (sexta-feira), às 9h, na Sede dos Metroviários (Rua Serra de Japi, 31, Tatuapé)

Bahia

Dia 04/12 (sábado), às 10h, on-line.

Goiás

Dia 05/12 (domingo), às 15h, on-line.

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